História
O uso corrente de
artes visuais inclui artes plásticas e também artesanato, mas nem sempre
foi assim. O artesão é identificado como aquele que produz objetos pertencentes
à chamada cultura popular.
O artesanato é
tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão)
possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas)
e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da
produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento; ou seja, não
havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum
produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou
aprendiz.
Revolução Industrial
Com a Revolução Industrial, teóricos do século XIX,
como Karl Marx
e John
Ruskin, e artistas (ver: Romantismo) criticavam a desvalorização do artesanato pela
mecanização. Os intelectuais da época consideravam que o artesão tinha uma
maior liberdade, por possuir os meios de produção e pelo alto grau de
satisfação e identificação com o produto.
Na tentativa de lidar com as contradições da Revolução Industria, William
Morris funda o grupo de Artes e Ofício na segunda metade do século XIX,
tentando valorizar o trabalho artesanal e se opondo à mecanização. Podemos
pensar nos índios como os nossos mais antigos artesãos, já que, quando os
portugueses descobriram o Brasil, encontraram aqui a arte da pintura utilizando
pigmentos naturais, a cestaria e a cerâmica - sem falar na arte plumária, isto
é, cocares, tangas e outras peças de vestuário ou ornamentos feitos com plumas
de aves.O artesanato brasileiro é um dos mais ricos do mundo e garante o sustento
de muitas famílias e comunidades. O artesanato faz parte do folclore e revela
usos, costumes, tradições e características de cada região. Porque ainda as
pessoas perdiam mais tempo e tinham menos comida por isso trocavam comida por
objectos. A terra era muito fertil mas para quem tinha terras nao cultivava!
Artes e ofícios dos jesuítas no Brasil
Biógrafo, historiador, padre e literato, Serafim
Leite veio para o Brasil com 15 anos e, em 1914, entrou para a Companhia de
Jesus. Sobre ela, produziu vários trabalhos de reconhecida importância entre
os quais Artes e Ofícios dos jesuítas no Brasil, em 1953 que lhe
valeram do governo brasileiro a comenda da Ordem do Cruzeiro do Sul. ( LEITE,
Serafim. Artes e ofícios dos jesuítas no Brasil: 1549-1760. Lisboa: Broteria,
1953. 324 p.)
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